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Por conta da crise econômica causada pela pandemia do Coronavírus, o Governo Federal decidiu adiar o pagamento de alguns tributos, como PIS, Pasep, Cofins e INSS, por parte das empresas.
Isso significa que, com o PIS e Cofins prorrogado, as empresas terão mais tempo para realizar a contribuição anual. Confira o novo prazo.
PIS e Cofins prorrogado: prazo para pagamento foi adiado para agosto
Para entender melhor, todas as empresas públicas ou privadas são obrigadas a pagar as contribuições do PIS, Pasep, Cofins e INSS dos seus empregados nos meses de abril e maio de cada ano.
Neste ano, no entanto, grande parte das empresas estão passando por dificuldades financeiras devido ao isolamento social causado pela pandemia do Coronavírus.
Por isso, o prazo para realizar as contribuições foi prorrogado para agosto e outubro de 2020. A ideia é que as empresas utilizem esse dinheiro para se manterem ativas durante a pandemia e façam o pagamento apenas quando a crise passar e o mercado voltar ao normal.
De acordo com a Receita Federal, ter o prazo de pagamento do PIS e Cofins prorrogado, além do INSS e Pasep, representa deixar de arrecadar um valor total estimado de R$ 80 bilhões.
Prazo de saque do abono salarial 2020 foi antecipado
Outra medida tomada para conter os efeitos do Coronavírus foi a antecipação do prazo para saque do abono salarial do PIS/Pasep. A data final para receber o benefício referente ao ano de 2018 foi antecipado em um mês e se encerrará no dia 29 de maio de 2020.
Além disso, o cronograma de pagamento do abono referente a 2019 já foi divulgado e terá início em julho de 2020. Confira o calendário clicando aqui.
R$ 21 bilhões das cotas do PIS/Pasep serão destinados ao FGTS para conter efeitos do coronavírus
Havia muito expectativa por parte da população brasileira de trabalhadores quanto às medidas contra o Coronavírus que pudessem abarcar o uso do fundo de garantia.
Assim, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o Governo vai liberar o FGTS novamente com o uso de fundos do PIS/Pasep ainda não sacados.
Desde julho de 2019, o Governo flexibilizou as modalidades de saque das cotas do fundo PIS/Pasep. O objetivo era fazer com o que o dinheiro que está parado lá pudesse circular e movimentar a economia. Contudo, grande parte da população não realizou o saque, enquanto outra parte dos beneficiários já faleceram e os herdeiros não foram resgatar o valor.
Desse modo, o Governo decidiu direcionar a quantia retida no fundo PIS/Pasep para o FGTS. Com o montante, será possível liberar novos lotes de pagamento do saque imediato.
Fonte: Diário Prime News